EPISÓDIO 1 I SÉRIE: Pilares para você destravar as suas finanças empresariais de uma vez por todas!
Misturar suas finanças pode parecer inofensivo, mas na prática, traz uma série de problemas que travam o crescimento da sua empresa, sabia?
Quando você usa o caixa da empresa como se fosse um caixa eletrônico pessoal, fazendo retiradas aleatórias, sem um critério definido. Sabe o que acontece? Você nunca sabe o real peso financeiro do seu negócio. Você não sabe exatamente se está tendo lucro ou prejuízo e você sente que sua empresa fatura bem, mas no final do mês o dinheiro nunca sobra.
Então, me diga: você realmente sabe quanto sua empresa custa para se manter? Sabe o quanto você consome do caixa? Se a resposta for “não”, este conteúdo vai mudar sua visão e te dar um caminho simples para organizar suas finanças de vez!
O que acontece quando você não separa as finanças PJ (Pessoa Jurídica) e PF (Pessoa Física)?
Misturar suas finanças pode parecer inofensivo, mas na prática, traz uma série de problemas que travam o crescimento da sua empresa. Veja só:
- Você nunca sabe se está tendo lucro ou prejuízo: Quando as contas se misturam, os números ficam confusos. Você pode até estar faturando bem, mas será que sua empresa está realmente lucrativa? Quando as contas se misturam, os números ficam confusos. Você pode até estar faturando bem, mas será que sua empresa está realmente lucrativa?
- Falta de previsibilidade financeira: Sem separar o dinheiro, você nunca tem um planejamento claro. Isso gera aquele ciclo de um mês rico e outro pobre, onde tudo depende das sobras do caixa da empresa.
- Dificuldade para crescer e reinvestir no negócio: Se o dinheiro da empresa está sendo constantemente usado para cobrir gastos pessoais, fica difícil fazer investimentos estratégicos para o crescimento do seu negócio.
Agora imagine o contrário…
- Com contas separadas, você tem clareza dos números e tem ciência sobre os números e indicadores da sua empresa.
- Sabe exatamente quanto custa manter sua empresa
- Pode definir um pró-labore fixo e ter estabilidade financeira
O jogo muda, não é mesmo?
Como separar as finanças PJ (Pessoa Jurídica) e PF (Pessoa Física)?
Agora que você já entendeu os problemas de misturar tudo, vamos as ações práticas para organizar suas finanças, é simples:
Tenha contas bancárias separadas, e defina um pró-labore fixo:
Se sua empresa já tem um CNPJ, abra uma conta bancária PJ. Caso ainda não tenha, determine pelo menos uma conta separada no CPF exclusivamente para as finanças do seu negócio. O pró-labore é o seu “salário” como dono da empresa. Para definir esse valor, avalie seu custo de vida pessoal, quais são as suas conta fixas e variáveis dentro do mês (da pessoa física) e estabeleça um valor fixo mensal para suas retiradas.
Faça retiradas organizadas:
O pró-labore não precisa ser pago de uma só vez. Você pode dividi-lo em 2 ou 4 vezes ao longo do mês, desde que o valor total que você já definiu anteriormente. Se surgir um gasto pessoal inesperado, não “empreste” dinheiro do caixa da empresa. O objetivo é manter a organização e a disciplina financeira.
-> Agora você pode estar de perguntando, “como vai funcionar, depois que eu tiver duas contas e um salario definido como eu vou me organizar?”
Pensando nisso eu preparei uma imagem com o esquema visual da separação financeira entre PJ e PF, veja:
Sua empresa recebe as vendas, arca com todas as contas da empresa, inclusive o PRÓ-LABORE, por sua vez o PRÓ-LABORE caindo na conta pessoal, você empresária, arcará com todos seus compromissos financeiros pessoais – Separando esses gastos pessoais da empresa (Que não tem nada a ver uma coisa com a outra né!?) Entendeu? Agora vamos para a prática…
Exercício prático:
Agora que você já entendeu a importância de separar suas finanças, aqui vai um desafio para você implementar essa mudança:
1- Defina uma conta bancária separada para sua empresa de preferência, uma conta PJ no CNPJ; se ainda não tiver, utilize uma conta pessoal separada até regularizar
2- Determine o seu pró-labore fixo com base no seu custo de vida pessoal que falamos anteriormente. Coloque em uma planilha todos os seus gastos fixos (agua, luz, telefone, aluguel, condomínio, gasolina, seguro, manicure/pedicure, e etc) e os variáveis (lazer, supermercado, feira, vestuário, pet e etc). Some o total e descobrirá o “quanto você custa mensalmente!”
3- Programe suas retiradas de forma organizada, sem misturar com outras despesas. Com essas mudanças, você vai ter muito mais estabilidade financeira e previsibilidade tanto na sua empresa quanto na sua vida pessoal!
Nos vemos no próximo episódio!
Gostou do conteúdo? Comente aqui abaixo o que achou e como foi aplicar esse exercício! E não se esqueça: daqui a 7 dias sai o próximo episódio da nossa série, onde vamos falar sobre planejamento financeiro e como ele pode transformar o futuro da sua empresa.
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